Alimento Completo!

Contas pagas: até quando guardá-las?


Conservar recibos e carnês pode livrá-la de ser cobrada por algo que já pagou. Nem por isso você precisa deixar a papelada acumular. Para ajudá-la na faxina, investigamos o prazo mínimo para guardar alguns comprovantes de pagamentos.

· 1 ano
Licenciamento e seguro obrigatório do carro.

· 2 anos
Multas, contas de luz e de telefone e cartão de crédito.

· 5 anos
Aluguel e conta de água. “Guarde ainda tributos, como IPTU e Imposto de Renda, com os documentos que permitiram deduções nele, por cinco anos, contados do primeiro dia útil do ano seguinte ao do pagamento”, indica o advogado Marcos Diegues, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

· 20 anos
Condomínio (pela legislação, documentos civis precisam estar à disposição nesse prazo. Reduza a papelada pedindo à administradora um recibo a cada ano).

Fonte: Mdemulher

Sinpro Minas promove encontro de professores da educação infantil


Com o tema “Professores da Educação Infantil: identidade e condições de Trabalho”, acontece nos dias 1º e 2 de julho de 2011 o Encontro de Professores da Educação Infantil do setor Privado de Minas Gerais, que será realizado pelo Sinpro Minas no Hotel Dayrell (Rua Espírito Santo, 901 – Centro, em Belo Horizonte).

O evento vai reunir professores da educação infantil do setor privado de diversas partes do estado de Minas Gerais para debater temas relativos à valorização da categoria, tais como: identidade profissional, formação inicial e continuada e condições de trabalho.

Poderão se inscrever professores da educação infantil, sindicalizados ou não ao Sinpro Minas. As inscrições serão feitas somente pela internet. As vagas são limitadas e será emitido certificado para os participantes. Faça sua inscrição aqui.

PROGRAMAÇÃO
Dia 1º de julho

18h30 – Credenciamento
19h30 – Mesa de Abertura
20h00 – Conferência: “Professores da Educação Infantil: Identidade, Formação e Valorização”
Isabel de Oliveira e Silva – Doutora em Educação/Professora na FaE/UFMG

Dia 02 de julho

09h00 – Mesa de debates – O piso salarial do professor da Educação Infantil
Gilson Luiz Reis – Especialista em Economia do Trabalho/presidente Sinpro Minas
10h00 – Grupos de Trabalho
Grupo de Trabalho 1 – Identidade do Professor da Educação Infantil
Dineia Aparecida Domingues – Mestre em Educação/Professora na PUC Minas
Grupo de Trabalho 2 – Formação do Professor da Educação Infantil
Angela Rabelo Barreto – Doutora em Psicologia da Educação/Consultora do MEC
Grupo de Trabalho 3 – Valorização e Condições de Trabalho do Professor da Educação Infantil
Virgínia Ferreira Ramos – Pedagoga
12h00 – Almoço
14h00 – Plenária final

Fonte: SinproMinas

Como superar uma demissão


A demissão é uma das situações mais comuns e mais difíceis a ser enfrentada na vida profissional. Existem maneiras de evitar uma demissão, mas quando acaba acontecendo, o que vem junto é um certo abalo emocional que torna o momento mais ainda mais complicado. Nessa situação, algumas pessoas acabam se deixando levar por uma onda de negatividade que acaba bloqueando as possibilidades de um novo emprego, mas há uma saída.

Cuide da sua autoestima
Um dos pontos principais e que precisa ser trabalhado quando se enfrenta uma situação de desemprego, é o sua autoestima. Esteja sempre ciente de suas qualidades e não se deixe abalar pela demissão. Lembre-se dos motivos que a colocaram na empresa e valorize estes pontos positivos investindo no seu marketing pessoal. É importante também não se excluir e manter suas atividades de lazer. Não tenha vergonha de contar aos amigos o que aconteceu, afinal muita gente passa por isso e é um processo natural.
Procure se manter ativa e evite ficar em casa vendo televisão o dia todo de pijama, isso só contribui negativamente com sua autoestima. Algumas sugestões do que fazer para se manter ativa é praticar a leitura e atividade física, como pedalar ou fazer uma caminhada.

Gaste menos
Nesta época de desemprego, tente gastar menos e poupar mais. Sabemos que em caso de demissão há a garantia do seguro desemprego, mas nem sempre isso basta para este período. Como ainda é uma fase de incertezas financeiras, é melhor se garantir para não faltar no final do seguro e não precisar fazer empréstimos ou financiamentos. Desta forma, você se mantém mais tranquila e preparada para viver os meses sem emprego.

Invista em desenvolvimento profissional
Após uma demissão, você deve buscar um novo emprego e para isto, precisa estar atualizada com as novidades do seu setor. Procure fazer cursos e participar de palestras. Além de adquirir mais conhecimento na área, você vai se manter em contato com sua carreira e ampliar seus contatos profissionais. Uma forma barata de ampliar seu networking é por meio das redes sociais.

Faça um planejamento do seu aprimoramento profissional. Analise quais são seus pontos fortes e fracos e mantenha o foco naquilo que você quer desenvolver na sua carreira profissional. É aconselhável também que você atualize seu currículo e se prepare bem para as futuras entrevistas de emprego.

Outra dica interessante é que ao buscar uma nova oportunidade de emprego, você nunca deve reclamar dos seus empregos anteriores durante as entrevistas. Mostre respeito pelos seus empregadores passados para que a empresa em que você busca a nova vaga se sinta mais confiante para a contratação. Também não se diminua e valorize seus aspectos positivos durante estas entrevistas e possíveis dinâmicas de grupo.

De qualquer maneira, é essencial manter o estresse e a ansiedade sob controle para permanecer forte e conseguir reverter esta situação o mais breve possível. Lembre-se também que, se puder, você deve ter paciência e aguardar oportunidades melhores caso as vagas atuais não sejam exatamente o que você almeja.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/

Medo na gravidez?


Passa de tudo pela cabeça de uma gestante: do medo de morrer ou de o bebê não ser normal à incerteza de dar conta do recado no papel de mãe. Conheça as causas e os antídotos contra esses temores!
1. Da dor
O fantasma da dor do parto ainda assombra muitas mulheres. É compreensível. As histórias de mães e avós descrevem em detalhes as aflições de dar à luz e fazem parte de uma tradição que valoriza o sofrimento: nenhuma mulher gerará um filho sem dor, profetiza a Bíblia. A realidade atual, no entanto, desmente as profecias. Wladimir Taborda, médico ginecologista e obstetra, coordenador da maternidade do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, explica: “Assim que a gestante chega à maternidade e começa o trabalho de parto, ela já recebe assistência e apoio. Desde as contrações iniciais, pode contar com medicamentos analgésicos ou relaxantes. E, finalmente, ao atingir cerca de 6 centímetros de dilatação, é anestesiada e não sente mais dor alguma”.

2. De que o parto seja difícil
Mulheres que se preparam cuidadosamente para um parto natural tremem com a possibilidade de que imprevistos as levem a uma cesárea ou a um parto com fórceps. De fato, mesmo que a gravidez tenha evoluído sem contratempos, há situações em que a vida do bebê, da mãe ou de ambos exige uma intervenção maior dos médicos. São casos como sofrimento fetal, mau posicionamento do bebê no canal do parto, problemas de placenta etc. “O importante é confiar no obstetra que você escolheu. É ele quem vai julgar se o parto totalmente natural é ou não viável”, acalma Wladimir Taborda. Ele lembra ainda que o fórceps mudou, e só é empregado para ajudar o bebê na manobra final, quando a cabecinha já está à vista. Além disso, mais recentemente, alguns médicos têm optado pelo uso de um instrumento conhecido como vácuo extrator, que auxilia no desprendimento da cabeça do bebê, sem risco de lesão para a mãe e seu filhote. Quanto à cesárea, também não há o que temer: ela é considerada, hoje, uma cirurgia segura.

3. De não reconhecer os sinais do parto
Uma dúvida mais do que natural para quem vive a primeira gravidez. Márcia Prasinos, ginecologista e obstetra, orienta: “Aproveite o pré-natal para se informar ao máximo e relaxe. Os sinais mais comuns – contrações, endurecimento da barriga, rompimento da bolsa ou um pequeno sangramento – jamais passam despercebidos por qualquer grávida”. Wladimir Taborda sugere ainda o curso de gestantes, oferecido hoje em dia por muitos hospitais, para que a futura mãe tenha um contato mais próximo com enfermeiras obstetras e chegue ao parto mais tranquila. Na dúvida, você sempre pode ligar para o médico ou dirigir-se ao hospital para ser examinada.

4. De aborto.
Claro, dá medo, sim! Mas, numa gravidez normal, o melhor que se tem a fazer é ficar atenta e confiar nas sábias reações do corpo. Os maiores riscos de aborto se concentram nas 12 primeiras semanas da gestação, quando a expulsão do feto ocorre, principalmente, por causa de malformações genéticas graves, muitas vezes incompatíveis com a vida. Passada essa fase crítica, não há por que se preocupar, a menos que a grávida já tenha histórico de três ou mais abortos espontâneos. Eles podem indicar outros problemas, como doenças imunológicas (quando a grávida produz anticorpos que atacam o bebê) ou insuficiência istmocervical – o útero não consegue “segurar” o bebê -, geralmente tratada com repouso e uma pequena sutura no colo uterino, a cerclagem.

5. Da anestesia
Esse temor está ligado a antigas histórias de um tempo em que a anestesia raquidiana era a única usada nos partos, injetada com uma agulha muito grossa. Isso facilitava o vazamento do líquido que banha o sistema nervoso, provocando fortes dores de cabeça. Hoje, a raquidiana é utilizada, quando necessário, apenas nos últimos momentos do parto normal, durante a expulsão do bebê. Os médicos dão preferência à peridural, um tipo de anestesia que não perfura a membrana que envolve a medula, como ocorre com a ráqui, e não oferece riscos ou sequelas. Medo de choque anafilático? Não se preocupe. Márcia e Wladimir garantem: além de ser muito raro, haverá tempo suficiente para reverter o quadro. Na hora do parto, lembram os médicos, a gestante está num ambiente hospitalar, e o anestesista tem à mão todos os recursos necessários para contornar qualquer emergência.

6. De não gostar do filho
Embora toda mulher sinta-se na obrigação de chorar de felicidade ao ver o filho pela primeira vez, a verdade é que não se sentir atraída de cara pelo bebê é mais comum do que se imagina. A terapeuta familiar e escritora Lídia Aratangy lamenta que a maior parte das gestantes não se atreva a confessar esse medo nem a si mesma. “Ele parece contrariar todos os cânticos sobre a mulher e a maternidade. Mas o temor existe, sim, no repertório de todas as futuras mamães – e o amor também vai existir. Acho até que as que pensam nesse medo e se assustam com ele têm mais chance de se deixar conquistar pelo filho do que as que esperam receber da vida nada menos do que um Bebê Johnson. A natureza cuidou bem disso: o filhote humano se faz amar menos pela estética e mais pela expressão de desamparo com que todos nascem, que mobiliza imediatamente o desejo de protegê-lo. Por enquanto, basta isso. Depois essa vontade de proteger se fará ternura e daí por diante o bebê se encarregará de seduzir essa mulher. Deixe por conta dele, você não precisa fazer nada, só estar por perto”, aconselha a terapeuta.

7. De que o bebê seja trocado na maternidade
As maternidades têm se cercado cada vez mais de precauções para evitar esse erro. Na maioria, logo após o nascimento e na presença dos pais, o bebê recebe dupla identificação (com uma pulseirinha em cada braço). Alguns hospitais reforçam a segurança com um código de barras na própria pulseira e outros adotam sistemas eletrônicos para monitorar toda a movimentação do bebê no berçário ou no quarto. Além disso, a impressão de pezinho costuma ficar ao lado da digital da mãe e, em ultimíssimo caso, se houver dúvidas, existe o exame de DNA, que é absolutamente preciso para identificar os pais.

8. De má assistência médica
Não chegar ao hospital a tempo e ter de enfrentar o atraso – ou ausência – do obstetra são inquietações comuns, mas não há com o que se preocupar. “Avisando o médico logo no início das contrações, todos terão tempo de sobra para chegar à maternidade. A primeira fase do trabalho de parto, que é a das contrações, pode levar algumas horas, principalmente sendo o primeiro filho”, tranquiliza Márcia Prasinos.

9. De estar sozinha na hora H
Entrar em trabalho de parto sem alguém por perto pode também arrepiar os cabelos das futuras mães. Sugestão da obstetra Márcia: “Mantenha sempre à vista os telefones do médico, da maternidade, de parentes ou amigos, de pontos e companhias de táxi, de um serviço de ambulância e – por que não? – dos bombeiros (paramédicos). Afinal, numa emergência, vale tudo.

10. De ficar com a vagina larga
A vagina possui músculos que lhe dão elasticidade suficiente para contrair e relaxar. Durante o parto, a episiotomia – um corte no períneo – é um recurso usado para aumentar a abertura vaginal e prevenir rompimentos ou lacerações mais graves. Wladimir Taborda explica que, às vezes, depois de dois ou três partos, é possível que a vagina fique um pouco mais alargada. Nesse caso, a saída pode ser fisioterapia ou uma cirurgia corretiva, a perineoplastia.

11. De dar vexame
A possibilidade de evacuar, fazer xixi ou soltar gases na hora do parto incomoda profundamente algumas mulheres. Esses são eventos bastante comuns e até esperados pela equipe médica, tranquilizam os obstetras Wladimir e Márcia. Além disso, não há o que temer: fezes ou urina não contaminam o bebê, já que a equipe médica e de enfermagem se incumbe de limpar tudo rapidamente.

12. De não ser boa mãe
Não existe fórmula de “boa mãe”. Quando uma mulher exprime esse medo, provavelmente está ligado às suas fantasias infantis e ao desejo de querer ser uma mãe melhor do que a que teve para o bebê não passar pelas frustrações que ela enfrentou. Ou o inverso: tem uma imagem idealizada da própria mãe e teme não ser capaz de cuidar do filho tão bem quanto ela. Acalme-se: “O bebê tem a maior tolerância para com a inexperiência e o desajeitamento das mães”, afirma a terapeuta Lídia Aratangy. “Fora os casos patológicos de depressões pós-parto, a média de erros e acertos das mães em geral não deve variar muito de geração para geração. Sempre houve erros e sempre houve acertos, e a uns e outros os bebês resistem bravamente. Seja a mãe que você pode ser e assim terá a chance de melhorar a cada dia.”

13. De morrer
O medo da morte costuma refletir fantasias naturais de quem enfrenta a tarefa de gerar uma nova vida. Carmita Abdo, médica, terapeuta e professora da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, acredita que a mulher consciente da responsabilidade de dar à luz uma nova vida passa por momentos de insegurança: “Ela sabe que tem de estar viva para dar conta do filho e de toda a sua cria, se ela tiver outros”. Mãe não se ausenta, não fica doente e não pode morrer. Esse é o desejo de todas as mulheres que vivem a maternidade. A gestante que fez um bom pré-natal e programou um parto assistido, num hospital adequadamente equipado, não tem razão para temer desdobramentos graves na hora do nascimento do bebê.

14. De malformação do feto
Um medo justificável em algumas situações, como antecedentes de problemas na família ou em outras gestações e usuárias de determinados medicamentos. Para se tranquilizar, pondere com o médico os riscos e as vantagens de alguns exames de medicina fetal. Thomas Gollop, professor da Faculdade de Medicina da USP, ginecologista e obstetra especializado em medicina fetal e genética, explica que o chamado teste triplo, que é um exame de sangue comum, e o ultra-som com translucência nucal dão indícios de síndromes genéticas logo no início da gravidez. Outros, de resultados mais exatos, envolvem risco de aborto e só se justificam quando há fortes suspeitas de malformação. O mais conhecido é a amniocentese, mas há também a biópsia de placenta para análise de vilocorial e cordocentese. Realizados em diferentes fases da gestação, analisam o material genético do feto e são considerados invasivos, pois coletam amostras, respectivamente, do líquido amniótico, da placenta ou do cordão umbilical. Além disso, quase todos os médicos pedem o ultra-som morfológico fetal em torno do quarto mês para avaliar o bebê em detalhes. Não tem contra-indicações para o feto nem para a mãe e representa um grande avanço para o diagnóstico de malformações congênitas.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/principal.php

Videogames irão substituir os professores?

A Universidade da Flórida acaba de lançar uma disciplina que consiste em jogar o game de estratégia em tempo real StarCraft, cujo enredo envolve a guerra entre três diferentes espécies de seres vivos de outras galáxias. Depois de oito semanas praticando e observando o desempenho dos colegas, os alunos vão apresentar um relatório explicando de que forma o jogo ajuda a desenvolver habilidades úteis na vida prática. Sem fazer o curso, eu já sei a que conclusão eles vão chegar: o videogame ajuda a desenvolver o raciocínio crítico e a solucionar problemas complexos. E StarCraft não é o único. A pedagogia vem descobrindo o valor educativo de jogos como o Simcity (em que a pessoa constrói uma cidade e precisa lidar com suas questões logísticas e de orçamento) ou The Sims (um grande simulador da vida real). Logo, os consoles estarão nas carteiras das principais escolas do mundo todo, em diversos níveis de ensino. Vai ser com eles que os estudantes absorverão os mais difíceis conceitos da matemática. Os professores vão ser apenas assistentes no processo de aprendizagem de seus pupilos. Eles vão ser mais úteis para selecionar os jogos mais adequados do que para dar aulas.


Em nenhuma disciplina os games são tão úteis quanto na matemática. O próprio formato dos jogos, que leva à repetição de tarefas até que a pessoa atinja um certo nível, favorece raciocínio lógico, fundamental para lidar com números. E essa não é apenas a opinião deste autor, que é apaixonado por games. Um estudo com 200 crianças entre 5 e 13 anos, realizado pela mesma Universidade da Flórida, comparou o desempenho de metade delas, que recebeu lições de álgebra da forma tradicional, com as demais, que aprenderam sem professor, com um game criado para ensinar a disciplina, chamado DimensionM, e que consiste no encaixe de peças em um tabuleiro virtual. Os 100 alunos que usaram o game tiraram notas 23% maiores do que a outra turma. Os jogadores se disseram muito mais satisfeitos com as aulas — e sabemos como a motivação é útil para a educação, que hoje vive o dilema de ensinar em quadros negros jovens acostumados a acessar as redes sociais pelo celular. Por outro lado, a capacidade linguística dos alunos também foi comparada, sem grandes diferenças entre os grupos. Prova de que nosso ensino de idiomas tradicional ainda funciona bem o suficiente.O DimensionM estabelece um novo padrão para o tipo de jogo que vamos encontrar logo nas salas de aula. Ele é bem produzido e pode ser praticado em grupos, o que favorece o aprendizado conjunto e reforça a sociabilidade. Antes, o que existia eram adaptações bem intencionadas, mas toscas, como Dungeon of the Algebra Dragon, extraído do RPG de fantasia que se passa na Idade Média, Dungeon and Dragons. Com os novos jogos, sustentados por pesquisas, não vai demorar para surgirem as primeiras escolas a investir nas aulas em que o professor orienta as crianças a tirarem conclusões a partir da experiência do jogo. Estes alunos vão se sair tão bem que a lei de mercado vai transformar esta aparente loucura em uma realidade disseminada. Já estão surgindo novos jogos no estilo do DimensionM, como o D-Star, que consiste em se movimentar rapidamente por um labirinto complexo, e o desafio de lógica Ledix, em que o jogador precisa formar figuras geométricas a partir de dezenas de quadradinhos. Ao menos nos países desenvolvidos, a geração que está nascendo agora já vai viver esta nova realidade. Sorte dela!
Fonte: Revista Galileu

O desafio de ensinar a língua para todos!


A polêmica sobre o “falar popular” revela a necessidade de dialogar com os alunos não familiarizados com a norma-padrão!
– Qué apanhá sordado?
– O quê?
– Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada.

É óbvio: o célebre poema O Capoeira, de Oswald de Andrade (1890-1954), está quase integralmente em desacordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa. Isso não impede, entretanto, que Pau Brasil, o livro de 1925 em que o texto está incluído, seja estudado nas escolas e frequente as listas de leitura obrigatória das mais concorridas universidades do país.

Do regionalismo de Jorge Amado à prosa contemporânea da literatura marginal, passando pelo modernismo de Mário de Andrade e Guimarães Rosa, refletir sobre as variedades populares da língua, típicas da fala, tem sido uma maneira eficaz de levar os alunos a compreender as formas de expressão de diferentes grupos sociais, a diversidade linguística de nosso país e a constatação de que a língua é dinâmica e se reinventa dia a dia.

A discussão, porém, tomou um caminho diferente no caso do livro Por Uma Vida Melhor, volume de Língua Portuguesa destinado às séries finais na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um excerto do capítulo “Escrever É Diferente de Falar” foi entendido como uma defesa do “falar errado”. Muitas pessoas expressaram o temor de que isso representasse uma tentativa de desqualificar o ensino das regras gramaticais e ortográficas que regem a Língua Portuguesa. De fato, não se pode discutir que o papel da escola é (e deve continuar sendo) ensinar a norma culta da língua.

Conhecer e dominar a comunicação segundo o padrão formal representa, sem dúvida, um caminho poderoso para a ascensão econômica e social de indivíduos e grupos. Acima de tudo, é uma das maneiras mais eficazes por meio das quais a escola realiza a inclusão social: permitir o acesso a jornais, revistas e livros é abrir as portas para todo o conhecimento científico e filosófico que a humanidade acumulou desde que a escrita foi inventada.

Mas, afinal, do ponto de vista da prática pedagógica, está correto contemplar nas aulas a reflexão sobre as variantes populares da língua? A resposta é sim. A questão ganhou relevância com a universalização do ensino nas três últimas décadas. Com a democratização do acesso à Educação, a escola passou a receber populações não familiarizadas com a norma-padrão. Nesse percurso, surgiu a tese de que falar “errado” representava um impedimento para aprender a escrever “certo”. Pesquisas na área de didática mostraram exatamente o contrário: o contato com a norma culta da escrita impacta a oralidade. Ao escrever do jeito previsto pelas gramáticas, o aluno tende a incorporar à fala as estruturas e expressões que aprendeu.
Fonte: Revista Nova Escola

10 conteúdos indispensáveis à formação do coordenador pedagógico!


Além de aumentar a oferta de formação continuada para os coordenadores pedagógicos, deve-se investir na qualidade dos conteúdos!

1- Identidade profissional
Para acertar o foco, ele precisa entender sua função na escola. Eliane Bruno lembra de um programa de formação da qual participou em que, por sua importância, um semestre era dedicado ao tema: “Induzíamos a uma reflexão sobre as atribuições do coordenador usando leituras de experiências práticas e promovendo um diálogo com a teoria.” Para ela, a troca de experiência entre os pares nos encontros ajudou a atingir a meta.

2- Concepção de formação
Se essa é a essência do trabalho da coordenação pedagógica, quem a exerce tem de ter consciência de que não basta encaminhar os docentes para cursos da Secretaria ou repassar programas prontos. O trabalho do dia a dia deve incluir o monitoramento constante das práticas em sala de aula. “A melhor forma de disseminar a ideia é debatê-la em encontros periódicos com profissionais da rede”, diz Cybele.

3- Relações interpessoais
Para ser articulador e formador, ele deve saber se relacionar bem. Só assim conseguirá observar a aula sem parecer um fiscal intrometido, apresentar críticas sem despertar raiva e integrar um professor novato. Para desenvolver a habilidade, é possível usar diferentes linguagens, como filmes e literatura, para aguçar a percepção e as capacidades de observação e de escuta. Pode-se recorrer à memória, induzindo cada um a lembrar vivências da sua trajetória e compartilhá-las com os colegas.

4- Liderança e condução de grupo
O líder pedagógico tem de ter competência para conduzir a equipe em reuniões de trabalho, conquistando a adesão de pessoas. Quem pensa não ter essa habilidade pode aprender. Há diferentes estilos de liderança e conhecê-los é a forma de buscar identificação com um e adotá-lo. E vale incluir na formação do coordenador o estudo de teorias e técnicas sobre o funcionamento de grupos – para saber, por exemplo, como alguém de personalidade marcante influencia os demais.

5- Planejamento
Elaborar uma pauta produtiva para os horários de trabalho coletivo e para reuniões setorizadas, orientar os professores a planejar as aulas, o semestre e o ano e criar estratégias para melhorar o trabalho em sala de aula. O coordenador aprenderá tudo isso se contar com uma orientação técnica contínua, que funcione nos moldes de uma tutoria. No dia a dia, o supervisor pode fornecer conhecimentos gerais sobre planejamento e apresentar bons modelos.

6- Estratégias de avaliação
Para ajudar os docentes a aprimorar o trabalho, o coordenador precisa saber observá-los em aula, analisando o conhecimento do conteúdo, a forma como ele é ensinado e as interações. A supervisão em serviço, como uma tutoria, é a melhor forma de fornecer parâmetros para ele criar suas ferramentas de acompanhamento.

7- Instrumentos metodológicos
Alguns documentos são essenciais para o líder da equipe docente. Explicar quais são eles e como guardá-los é indispensável quando se deseja um coordenador competente. Os planejamentos dos docentes, por exemplo, dão pistas sobre as necessidades de ensino que precisam ser supridas e devem ser arquivados, assim como o portfólio de cada turma, com relatos, fotos, produções dos alunos, registro de dúvidas e notas sobre avanços, que ajuda a avaliar a evolução de uma classe. Tudo isso pode ser arquivado por data ou tema. A Secretaria de Educação pode organizar seminários sobre o tema, mas é fundamental que os supervisores técnicos detectem as deficiências particulares no uso dessas ferramentas.

8- Conhecimentos didáticos
Só conhecendo as peculiaridades das diferentes fases de desenvolvimento da criança e do adolescente e a forma como se aprende em cada uma delas o coordenador é capaz de avaliar se os métodos usados em sala de aula são apropriados. Ele precisa ainda ter clareza sobre os mecanismos de assimilação dos adultos, pois conduz os docentes em um processo dinâmico, no qual eles ensinam e aprendem ao mesmo tempo. Seminários temáticos aumentam a bagagem teórica na área. Mas é a orientação contínua que permite identificar falhas e corrigi-las.

9- Tematização da prática
Consiste na reflexão, à luz de teorias, sobre boas práticas em sala de aula – em geral, gravadas em vídeo. O objetivo é que o docente aprenda vendo modelos, pensando sobre eles e discutindo-os. Cabe ao coordenador fornecer a base teórica e indicar como aquele exemplo pode ser usado em sala. Para evitar constrangimentos, recomenda-se que o coordenador comece a implantar a estratégia usando gravações feitas fora da escola para só depois fazê-las com um docente da equipe com uma atividade anteriormente planejada em grupo. As instruções gerais podem ser fornecidas em um workshop com os profissionais de toda a rede, mas cada coordenador precisará de uma supervisão individualizada para implantar a estratégia formativa em sua rotina.

10- Troca de experiências
Se um professor fez um projeto de sucesso, outros docentes devem conhecer o trabalho. Portanto, o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências. Isso pode ser feito na escola, com a criação de um arquivo de boas práticas aberto a consultas, ou na internet, com a organização de uma rede colaborativa, da qual docentes de outras escolas podem participar. De novo, poderá aprender a fazer isso com uma orientação individualizada.
Fonte: Revista Nova Escola