Trabalho de campo – Ouro Preto

Como acontece a alguns anos, daremos continuidade ao projeto de artes, história e
geografia “Conhecendo Minas Tão Gerais”, fazendo uma visita a Ouro Preto, patrimônio Histórico da Humanidade.Nosso roteiro está bem focado na arquitetura, nos pontos turísticos e na escuta atenta deste lugar que durante muito tempo foi a capital da província Mineira. Na verdade, recorremos ao encontro de dois tempos históricos, passado e presente, para que nossos alunos tenham a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre suas raízes e descobrir Minas Gerais rica em acontecimentos que fazem parte da História do Brasil.

Roteiro:

  • Visita ao Museu do Aleijadinho: 10h20min às 11h20min (projeto de artes)
  • Observação e registro dos casarios: 11h30min às 12h30min. (projeto de artes, história e geografia)
  • Almoço no restaurante Forno de Barro: 12h30min às 13h30min.
  • Visita ao museu dos Inconfidentes: 14h às 15h30min (projeto de história e geografia)
  • Saída de Ouro Preto: 16h
  • Chegada prevista: 18h30min
  • Avaliação da saída: Avaliaremos este passeio na sexta-feira (26/08) com uma atividade, realizada em sala de aula, que somará aos resultados das provas e
    atividades avaliativas das disciplinas: História e Geografia.

Organização da excursão:

Data: 18/08/2011 – quinta-feira
Saída do ônibus: 7h30min da escola
Retorno previsto: 18h30min
Empresa de ônibus: Unir
Lanche: Enviar 2 lanches reforçados, um para o período da manhã e outro para tarde.
É obrigatório o uso do uniforme completo. Enviar boné e protetor solar.
Os alunos serão acompanhados pelas professoras Cláudia e Ana Paula, professor de artes
Henrique, auxiliar de coordenação Renata Cristina e Tatiane (Coordenadora 1º ciclo).
Custo da viagem incluindo visita aos museus, almoço e ônibus: R$65,00.

Sozinhos na rede

Quem não conhece alguém que tenha centenas de amigos no Facebook e prefere publicar frases em seu perfil a sair para encontrar essas pessoas? Para a socióloga e professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Sherry Turkle, pessoas assim são o retrato de como o uso abusivo da tecnologia está mudando, negativamente, nossos relacionamentos. “Preferimos mandar mensagens a falar com alguém pessoalmente ou por telefone”, diz. Segundo Turkle, enviamos e recebemos cerca de 6 mil mensagens por mês por meio de aparelhos portáteis. A conclusão foi tirada após um estudo que incluiu análise de pesquisas com usuários e 15 anos de acompanhamento de jovens e adultos americanos com seus apetrechos digitais. Os detalhes estão em seu recém-lançado livro Alone Together (Sozinhos Juntos, ainda sem edição para o Brasil), em que a socióloga defende que a única saída para lidarmos com este excesso é nos desconectar.

* Por que passamos tanto tempo conectados?
Sherry Turkle: Em minha pesquisa descobri que as pessoas gastam de 80% a 90% do dia trocando mensagens, seja numa rede social, celular ou e-mail. Vivemos com a expectativa constante de recebermos esses textos. A maioria deles são simples “oi”, “como você está?”, “estou aqui”. São amáveis e passam a ideia de que estamos juntos. As pessoas querem sentir que não estão sozinhas. Por isso, arranjam centenas de “amigos” com quem somente trocam mensagens breves e de quem, na realidade, estão bem distantes.

* Por que isso acontece?
Turkle: Principalmente pela facilidade proporcionada pelos gadgets. Quando estou na praia, vejo muitas famílias juntas, mas com pais e filhos fuçando nos celulares em vez de interagirem entre si. Não acredito que esse é o futuro que gostaríamos de ter. Temos tantas emergências assim? Elas existem, mas durante a maioria do tempo poderíamos prestar mais atenção às pessoas que estão ao nosso redor.

* É bom ficarmos sozinhos?
Turkle: Sim. Desconectar-se não significa que você irá perder algo. Quando as pessoas desligam seus computadores e celulares, elas costumam se sentir isoladas. Não porque estão angustiadas de fato, mas porque acreditam que precisam dos amigos na rede. É preciso perceber esta distinção. Acredito que, aos poucos, iremos encontrar uma solução inteligente para superarmos estes problemas, descobrindo como dosar nossa conectividade.

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Como decifrar um cartão de crédito?

De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos, fraudes com cartões de crédito e débito somaram R$ 900 milhões em 2010. “Ladrões são muito criativos e sempre procuram uma forma de trapacear”, diz Maurício Icaza, diretor de operações do Bradesco Cartões. Um jeito simples para tentar evitar falcatruas e clonagens é prestar atenção aos dados impressos no plástico. Assim como notas de dinheiro legítimas contêm marcas-d’água e letras mínusculas que só podem ser identificadas com lupa, cartões também vêm com informações para provar sua veracidade. “Os números mostram desde o básico, como a bandeira, até fórmulas que são conhecidas apenas pelas organizações bancárias”, afirma Henrique Takaki, coordenador do Comitê de Segurança da Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço. Confira, a seguir, o que há por trás dos cartões.

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Ter filho não é pra todo mundo

Será que todos os seres humanos precisam ser pais? Não sei. Cuidar bem de uma criança, além de ser de sumária importância, dá um trabalho danado. Crianças choram à noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e acompanhadas até a idade adulta. E, principalmente: crianças precisam da presença dos pais, sobretudo as menores, que requerem a mãe na maior parte de seu tempo. Não é dando dois beijinhos pela manhã antes de ir para a creche, ou colocando a criança para dormir à noite, que será possível transmitir segurança, afeto e tranquilidade. Escuto muito a seguinte frase: “Doutor, o que interessa é a qualidade do tempo junto e não a quantidade”. Duvido. Diga ao seu chefe que você vai trabalhar apenas meia hora por dia, mas com muita qualidade. Certamente ele não vai gostar. Seu filho também não.

Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer os deveres de casa, educar, colocar limites.

Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping center.

Sou obrigado a fazer todas essas coisas? Claro que não. Mas ser pai e ser mãe também não é uma obrigação, sobretudo nos dias de hoje em que a vida oferece infinitas possibilidades. Trata-se de uma escolha. E, como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para a existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a amoralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.

Com a vida moderna, as crianças passaram a ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembre-se de que o futuro da humanidade vai depender dessas crianças que, provavelmente, chegarão aos 100 anos de idade. Fico triste quando, no consultório, a mãe não pode estar presente, ou o pai. E nem mesmo a avó: apenas a babá.

Deveríamos fazer uma análise tranquila antes da maternidade ou da paternidade. Queremos mesmo mudar nossa vida? Vamos ter condições de participar intensamente da vida desse novo ser? Se lograrmos essa consciência, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.

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Todo mundo é bom em matemática

Se for como a maioria das pessoas, será óbvio para você o que significa fazer matemática. Ainda que seja pressionado a dar uma definição precisa, responderá com uma ideia geral do que o tema envolve: números, aritmética, álgebra, equações, geometria, problemas sobre trens que deixam estações, teoremas. Você não terá nenhuma dificuldade em dizer se é bom nisso (a resposta geralmente é “não” ou, às vezes, “não muito”) ou se gosta do assunto.

Mas essa visão da matemática é extremamente empobrecida e não representa a disciplina em si. Os números constituem apenas parte de um tipo particular de matemática e, na verdade, não é com cálculos aritméticos que a maioria dos matemáticos gasta a maior parte do tempo. A matemática natural realizada por seres vivos de outras espécies também não se restringe a números e aritmética. Ela trata de padrões. E é de padrões que a vida é feita.

Os seres humanos nascem (ou adquirem logo depois do nascimento) com um senso de número que lhes permite distinguir 1, 2 ou 3 objetos ou sons. Aos 4 meses são capazes de saber (talvez inconscientemente) que, quando se juntam dois objetos isolados, o resultado é um conjunto de 2 objetos, não 1, nem 3. Sabem que quando retiramos um objeto de um conjunto de 2, o que sobra é um objeto, não 2, tampouco nenhum.

O problema não está no fato de as pessoas não conseguirem usar matemática. Na verdade, elas não conseguem usar matemática escolar, uma vez que ela é abstrata. O que a evidência mostra é que se nós quisermos aumentar a probabilidade de aprender a disciplina, precisaremos avaliar a forma e o contexto no qual ela é apresentada. O grau de sucesso de uma pessoa no domínio da matemática escolar dependerá, em grande parte, de quanto significado ela conseguirá atribuir aos símbolos e às operações efetuadas com eles.

O cérebro humano evoluiu como um dispositivo de busca de significado. Nós vemos e buscamos significado em toda parte. Um computador pode ser programado para seguir regras sem ter nenhuma compreensão de seu significado. Mas as pessoas não são assim. Com esforço considerável, podemos aprender tabuadas e treinar para seguir um pequeno número de procedimentos aritméticos. Mas mesmo aí o significado é a chave. É duvidoso que até mesmo o cérebro humano seja capaz de efetuar uma operação desprovida de sentido. A matemática de rua trata exatamente da execução de operações com significados enquanto a matemática escolar trata simplesmente das manipulações formais de símbolos cujos significados, quando existem, não estão representados nos símbolos. Para a maioria das pessoas, R$ 27,99 significa algo. Mas 27,99, não. É só um número.

Trabalhar com aritmética escolar não envolve procedimentos mais difíceis do que podemos ver em uma criança de 9 anos de idade, precariamente instruída, numa barraca de feira. A única diferença é o grau de significado envolvido. Uma vez que apreendemos o significado, a matemática escolar fica muito mais fácil.

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Cesarianas contribuem com a obesidade

Quem nasceu de parto cesariana tem 58% mais chances de ser obeso, quando adulto, do que aqueles que vieram ao mundo por parto normal. Uma das explicações para isso pode ser a alteração no desenvolvimento, ou na composição da microbiota intestinal, também conhecida como flora, que é diferente nas crianças que nascem de parto vaginal. Isso porque, na cesariana, o bebê não tem nenhum contato com a vagina materna, que concentra micro-organismos importantes para a flora intestinal da criança. Este contato parece ser importante para o desenvolvimento da flora intestinal do recém-nascido. Algumas bactérias presentes no canal do parto teriam efeito benéfico por estimular o sistema imunológico do recém-nascido. Sem isso, a maneira como acolhemos e armazenamos energia é afetada e há um impacto sobre o surgimento da obesidade.

Isso é o resultado da pesquisa que concluímos há pouco na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Usamos informações de um grupo de bebês nascidos em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, entre junho de 1978 e maio de 1979. No momento do parto, foram coletados dados das mães e dos filhos. De abril de 2002 a maio de 2004, ou seja, quando os filhos já tinham entre 23 e 25 anos de idade, usamos dados de 2.057 deles e fizemos uma análise do estilo de vida e avaliação antropométrica (levando em conta a prática de exercícios físicos e questões socioeconômicas).

A questão da obesidade não é a única quando se relaciona a forma do nascimento com as características futuras. Outros estudos já revelaram que alterações na microbiota intestinal podem estar ligadas a algumas condições inflamatórias crônicas comuns. Além da própria obesidade, doença de Crohn e até a diabetes. Alguns estudos também mostraram que a presença de bactérias intestinais durante os 3 primeiros dias de vida foram influenciadas pelo tipo de parto. Ficou evidente uma ausência substancial de bactérias que podem ter um impacto significativo sobre as funções imunológicas do bebê.
Vale lembrar ainda que o aumento das taxas de cesariana ocorreu em paralelo com o aumento das taxas de obesidade. Na Inglaterra, Suécia e Estados Unidos, por exemplo, os índices de cesarianas passaram de 6%, 8% e 10%, em 1975, para 21%, 16% e 24%, em 2001, respectivamente. Em Ribeirão Preto, a taxa de cesariana aumentou de 30%, em 1978, para 51%, em 1994. Hoje está em torno de 60%. Já a taxa de obesidade no Brasil aumentou de 4%, em 1974, para 11% em 2006. Uma vez que a colonização intestinal pode ter um efeito duradouro na saúde, concluímos que o aumento das taxas de cesariana pode desempenhar um papel fundamental na epidemia de obesidade no mundo.

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Volta às aulas

O retorno à rotina escolar merece atenção tanto no planejamento e organização das diretrizes, quanto na produção das atividades para os alunos. Propicie um retorno agradável aos que voltam das férias e uma boa recepção aos que iniciam a vida escolar.

A volta às aulas transforma a vida não só de alunos e professores, como também dos pais. Alguém duvida? Os pais normalmente sentem dificuldade ao lidar com o afastamento do filho que inicia sua vivência escolar, os professores se preocupam com o planejamento e sucesso desse momento, e as crianças sentem a ansiedade do retorno à escola.

A inquietação que move a volta às aulas deve ser, na verdade, uma fase feliz. Para isso, o preparo de um retorno agradável começa a partir de procedimentos internos e metodologias pedagógicas específicas.

Procedimentos práticos 

Além das dinâmicas em grupo com a equipe da escola, organizar materiais e conteúdo educacional previamente garante mais eficiência no momento de receber os alunos.

O papel dos pais 

A dedicação dos professores para o acolhimento das crianças que retornam à escola cabe também aos pais. É importante, então, que o pedagogo respeite o vínculo das crianças com os familiares.

Rostinhos novos

Normalmente, os alunos que retornam das férias têm pouca dificuldade para se adaptar novamente à rotina das aulas. Os pequenos que começam agora sua vida escolar terão outros sentimentos acompanhados à ansiedade pelo retorno.

Dinâmicas divertidas 

Provocar a intimidade entre os alunos faz com que eles se sintam mais confortáveis no ambiente escolar e facilita a avaliação do corpo docente. As atividades em grupo e a atenção do professor devem respeitar a individualidade e as características pessoais de cada aluno.

Fonte:  http://www.escala.com.br/

Como lidar com a fofoca no trabalho

Todo mundo faz comentários sobre a vida alheia. Mas falar é bem diferente de questionar a reputação ou o caráter de alguém, certo? Se você não abre os olhos, fecha os ouvidos e administra as palavras, acaba envolvida na indústria da fofoca, como agente ou vítima. Saiba como se portar para não ser prejudicada por fofoca.

· Mesmo que você não frequente os corredores, evite soar antipática ao cortar um comentário desagradável de um colega. Relacionar-se com todos é uma arte. Sorrir e mudar de assunto é a melhor estratégia.

· Caso ocupe posição de chefia e alguém da equipe contar que há boatos a seu respeito, diga que vai averiguar. Se for necessário, convoque uma reunião para esclarecimentos.

· Quem decide tirar satisfação com o suposto fofoqueiro acaba enaltecendo a fofoca, tornando-a mais forte e poderosa. Se for bobagem, fique na sua.

· Quando uma fofoca grave envolver seu nome ou deixá-la preocupada, não hesite em conversar com seu gestor ou com algum representante da área de Recursos Humanos.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/